terça-feira, 23 de junho de 2009

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Pierre Berthet | Expirator

27.JUNHO.’09 > 21H30 | Sala de Exposições
Género: música_engenhos sonoros | Duração: 40 min. | Classificação etária: todos os públicos

Um tubo flexível (câmara de ar de uma bicicleta) é fixado na extremidade de um tubo invertido de um aspirador. Quando é ligado, o tubo flexível move-se de um modo regular no chão. Um conjunto de tubos rígidos é disposto ao longo do tubo flexível de modo a que o ar seja soprado para eles.


Biografia:

Pierre Berthet estudou percussão com Anré Van Belle e Georges-Elie Octors. improvisação com Garret List. Composição com Frederic Rzewski. Teoria Musical com Henri Pousseur. Desenha e constrói objectos de som e instalações (aço, plástico, água, campos magnéticos…). Apresenta-os em exposições e performances a solo ou a dois com Brígida Romano (C.D. “Continuum asorbus” na editora Sub Rosa) ou Frédéric Le Junter (C.D. “Berthet Le Junter” na editora: Vandoeuvres). Colaborou com “13th tribe” (C.D. “Animal magnetism”, etiqueta Tzadik; C.D. “The sound of one string”, editora: Table of the elements)

Pierre Bastien | Sounds Can Dance


26.JUNHO.’09 > 21H30 | Sala de Exposições
Género: música_engenhos sonoros | Duração: 60 min. | Classificação etária: todos os públicos

Enquanto ouvimos ‘Sounds can dance’ estaremos a seguir uma linha de baixo em construção. Esta primeira experiência levar-nos-á a um gira-discos que não toca só discos mas também um conjunto de flautas. Depois disso seremos guiados para um acordeão russo: poderemos visitar o seu interior e observar o mecanismo sofisticado que toca as notas e acordes. Saídos do acordeão viajaremos para uma saída de som feita de papel e bambu, antes de acabar a nossa viagem de som, surfando ao som de um disco de sete polegadas e da respiração circular de um flautista.


Quatro câmaras de vídeo são instaladas no interior dos instrumentos musicais ou tão perto quanto possível das fontes de som. O compositor acredita profundamente que o processo físico para emitir uma nota, um acorde, uma melodia ou ritmo é sempre bonito de se ver. Gosta de mostrar o “coração” dos seus engenhos, os seus nervos e pulmões e também os esforços das máquinas para produzir os sons. Virando, levantando, batendo, agitando, soprando, abanando, dedilhando ou esfregando, as máquinas criam ao mesmo tempo uma composição musical e uma coreografia, para que os sons dancem a sua própria música.

Biografia:

Membro do prestigiado grupo Rephlex dirigido por Aphex Twin, Pierre Bastien desenvolveu uma carreira original de investigador, poeta e músico internacional. Dá vida, em 1986 àquele que será o centro gravitacional de todo o seu trabalho: o Mecanium, junção de instrumentos tradicionais activados mecanicamente e misturados com instrumentos “reais” para produzir uma música sensual e evocativa.



Planshister | Encontros de criação com arqueologia industrial


Organização: A Moagem | Quarta Parede

O encontro entre as máquinas que pertencem ao espólio da Moagem-Fundão e criadores de artes performativas surge da necessidade de tornar este espaço museológico vivo e da vontade de atribuir uma nova vida às suas máquinas. Pretende-se aqui estabelecer um confronto entre a antiga função do objecto fabril e a sua (re)utilização pela arte – que o transforma em objecto artístico.

Planshister é a designação de uma máquina usada na moagem da farinha que serve de modelo para a finalidade destes encontros: a desconstrução/transformação tal como a máquina o fez durante os seus anos de laboração. Relacionar a transformação da matéria prima com a transformação da arte é agora o produto final, ainda que efémero.



Quarta Parede | A Moagem